No início da minha carreira como enfermeira nos cuidados intensivos de traumatologia craniana, aprendi que a vida que temos como um dado adquirido, é na verdade uma dádiva.
Aprendi que o equilíbrio é ténue e a qualquer momento tudo muda. Todos nós sabemos disso, mas o confronto diário com casos que nos tocam fundo, fazem do meu trabalho uma reflexão diária na bênção do que é ser saudável. Há fatores externos a nós que não podemos controlar ou prevenir, como acidentes, doenças congénitas e muitas outras doenças. Contudo, também sabemos que há fatores que podemos controlar alterando a nossa postura perante a vida.
Cuidar da saúde individual e coletiva devia ser natural, instintivo. Cultivar e divulgar hábitos saudáveis é uma responsabilidade acessível a todos e que se traduz em coisas simples como cuidar da alimentação, do repouso, do sono, do corpo físico, da mente, do espírito, da amizade, da compaixão, os tempos livres …
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A falta de tempo ou o cansaço são a desculpa mais frequente para não cuidar do corpo e da mente. Ignoram-se sinais evidentes de cansaço e desgaste e só quando a doença se instala, ou um choque emocional abala a estrutura é que paramos para pensar.
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Senti que para cuidar precisava de aprender mais, o meu percurso profissional continuou com formação na área da Medicina Tradicional Chinesa. Concluí Mestrado em Medicina Natural, Osteopatia e Terapia Sacro-Craniana. A pós-graduação na área da alimentação natural habilitou-me a trabalhar com ferramentas cruciais, ainda, pouco valorizadas como terapêutica, que são os alimentos.
Por formação e experiência profissional priorizo o poder da regeneração do corpo.
A desinformação e desresponsabilização podem promover hábitos pouco saudáveis, que continuados levam à doença.
Assumi como missão cuidar, informar e formar em saúde. Motiva-me disponibilizar informação e ferramentas simples e práticas para alterar hábitos, numa tentativa de contribuir com uma nova mentalidade, a da responsabilização, pela nossa saúde e pela saúde da nossa família. Cuidar com as medicinas convencionais e não convencionais, integrando informação, cuidados, otimizar e potenciar os benefícios do melhor conhecimento disponível e ajustar o melhor a cada indivíduo.
Todos nós somos únicos! E como tal a unicidade da patologia e a condição em que esta se desenvolveu pedem um tratamento personalizado, a reabilitação passa por tratamentos direcionados e pela aprendizagem de técnicas que ativam os mecanismos de regeneração.
Por vezes perguntam qual o melhor tratamento para uma certa patologia. Não há uma resposta simples e direta, depende do paciente, da doença, da sua evolução e de tantos outros fatores, e de até onde o paciente está disposto a ir para alterar hábitos de vida.
Para assegurar mais saúde e qualidade de vida é necessário estabelecer objetivos que requerem decisões e compromissos que exigem uma metodologia e uma abordagem multidisciplinar equilibrada.
Com ajuda vai encontrar maisequilíbrio, o seu equilíbrio.
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Alimentação natural.
A minha história.
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Desde que me lembro tenho um fascínio por uma alimentação saudável.
O meu estilo de vida sempre foi intenso e, entre os horários por turnos, formação, corridas e outros desportos, a alimentação nem sempre foi a melhor. Numa altura da minha vida decidi ser mais “saudável” e deixar de comer carne, peixe, ovos e alguns lacticínios.
O meu desconhecimento na área da alimentação levou-me a várias descompensações e à instalação de algumas patologias. Com o desporto intenso e horas insuficientes de descanso comecei a sentir-me muito cansada, a ter lesões desportivas de repetição, queda de cabelo, desenvolvi osteoporose, amenorreia de 2 anos e alterações hormonais.
Posso dizer que achava que tinha uma alimentação saudável. A suplementação com proteína vegetal também não me ajudou e desenvolvi lentamente um colon irritável com sintomas preocupantes.
Com tudo isto decidi que tinha de aprender mais acerca da alimentação e alterar hábitos de vida. Inscrevi-me numa pós-graduação de alimentação natural na Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela.
Aqui começou a minha jornada e fascínio pelo poder transformador dos alimentos.
Medicina Tradicional Chinesa.
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) engloba várias técnicas que visam ajudar os pacientes em diversas vertentes. O objetivo da MTC é o equilíbrio com a natureza, a promoção da saúde e a prevenção da doença.
A abordagem terapêutica é holística, foca-se tanto na prevenção como no tratamento dos sintomas e da própria patologia.
Num indivíduo saudável, o qi (energia metafísica) está em harmonia e flui adequadamente através dos meridianos (conjunto de canais invisíveis) distribuídos ao longo do corpo humano para poder nutrir todas as partes.
A origem dos desequilíbrios de qi devem-se a vários fatores, entre eles destacamos: a carga genética, stress, trabalho sem descanso adequado, sono pouco reparador, alimentação desadequada, causas climatéricas, meio ambiente, estado emocional e estilos de vida pouco adequados que progressivamente levam ao desgaste e à fragilidade do sistema imunitário.
Outras terapias.
A escolha das terapias aplicadas em consulta é personalizada ao utente, diagnóstico, sinais e sintomas, ou seja, à “história” de cada indivíduo. Uma terapia pode ter um resultado fantástico num indivíduo, mas não ter resultados em outro com a mesma patologia.
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Como se explica isto? Todos somos energia e vibração. Logo, as terapias aplicadas devem elevar a vibração energética, para ativar a capacidade de regeneração do corpo e da mente.
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As terapias escolhidas dependem de muitos fatores; raramente é aplicada só uma técnica, todas trabalham em sinergia com o mecanismo de recuperação do paciente, aos níveis físico, emocional e energético. É de extrema importância perceber quais as terapias adequadas a cada paciente, ir ao encontro das suas necessidades e adaptar o tratamento à evolução do processo de recuperação.
Perceber com humildade que se nenhuma terapia for adequada ou não houver evolução, o paciente deve ser esclarecido e reencaminhado para tratamentos que possam ajudá-lo.
A necessidade de encontrar respostas para os desafios diários, na prática clínica, é continuar a busca por novo conhecimento e aplicá-lo com carinho e competência, ajudando os pacientes no seu percurso de cura e sucesso. As terapias que uso na minha prática clínica vão para além do nome que damos a cada uma.
Não há como separar o tratamento de uma dor aguda da “história” de vida de um paciente.
Esta viagem pode fazer-se através de várias abordagens utilizando várias técnicas, desde as mais físicas às mais energéticas. Descubra-as clicando no botão abaixo.